terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Pé N'água

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Aqui vão alguns dos nossos petiscos


Coroa de Camarão com Mexihão



Mariscada


Ovos mexidos com Pimentos


Abacate recheado


Cherne com Camarão

Bacalhau com Broa de Milho


Vermelho com molho dourado
Açorda de Lagosta



Arroz de Cabrito


Favas guisadas à Portuguesa

Perna de Peru à Padeiro


Frango com Manga e Ginguba


Creme de Abacate


Mousse de Maracujá


Estas são só algumas!!!!!


BEIJINHOS E ABRAÇOS

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O isolamento

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O
Isolamento também tem destas coisas...







Aparecem estes animais horrorosos para nos fazerem companhia à mesa eheheheheh!!!!

BEIJINHOS

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O isolamento é diferente da solidão.

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Também vejo o fogo, brinco com ele e imagino os desenhos que ele descreve. Olho o céu no contar das estrelas (pode estar escuro mas olho sempre as estrelas), eu sempre beijo as nuvens com mais um sopro de ventanias da alma, um escape que muitos que me rodeiam julgam ser um sinal de que estou farto, mas não é, é um beijar o tempo que há-de chegar, afastar os maus-olhados e carmas negativos que me vão deixando aos poucos na minha jornada.
Molho os lábios, trinco-os no mordiscar mais leve, sou homem e como todos os outros também atormentados pela vastidão da eternidade…
Limito esta pelo pisar dos desafios constantes, ahhh quero evitar a morte lenta em muros já saltados e carregados de pinturas amaldiçoadas, isto quero mesmo evitar!
Também vejo o sol na trip mais tresloucada, munido de um lenço amarrado na cabeça com três nós bem apertados, vermelho na cor de mais um pousar do pensamento! na reflexão do momento, igual à cor dos meus olhos de tão pouco dormir e só pensar sem sonhar!
Merda prós cabelos que despenteio no coçar constante, merda e merda que também vejo a inocência que já não tenho em alma escurecida…estou triste, vou dormir…sem sonhar…só a pensar….
O que muito dói na vida é ver aqueles que foram nossos amigos, sempre ocupados quando precisamos de alguém para nos consolar e ajudar a reerguer o nosso espírito.
É quando parece que nas aflições sobramos só nós a importar-nos com nossas tristezas. Durante toda minha vida, muitas pessoas passaram por mim, dia após dia.

Mas somente algumas dessas pessoas, ficaram para sempre em minha memória.
Essas pessoas são ditas amigas, e levá-las-ei para sempre em meu coração, às vezes pelo simples facto de terem cruzado na minha vida, às vezes pelo simples facto de terem dito uma única palavra de conforto quando eu precisei, às vezes por me terem dado um minuto de sua atenção, e me ouvido falar de minhas angústias, medos, vitórias, derrotas, às vezes por terem confiado em mim, e me contado também seus problemas, angustias, vitorias e derrotas… Para estas não é necessário a construção de castelos na areia…
Isso é ser amigo: É ouvir, é confiar, é amar.

E amigos de verdade, ficam para sempre nos nossos corações, assim como as pegadas na alma, que são indestrutíveis. Subitamente a saudade do tempo em que não havia mudança. Sou agora eu que reconheço as ausências? Aprecio na mudança o que já não é mau!
Claro que ninguém gosta de estar enganado. Mas quando descobrimos um palhacinho por detrás de uma pessoa séria e reservada é maravilhoso saber que pudemos nos enganar. Se todos os enganos fossem assim abençoados! A sensibilidade do outro toca-nos. Dá até vontade de chorar. Não sabemos direito o porquê de nos sentirmos próximos de alguém assim tão longe, tão diferente e tão igual. Mas amizade, como o amor, não se questiona. Vive-se. Dela e para ela. É preciso dar tempo ao tempo para se saber cativar e ser cativado. Quando saímos às pressas sempre temos o risco de deixar alguma coisa esquecida. Mas se tomamos o tempo de olhar bem, reflectir, conversar, conversar e conversar... e rir e brincar e ficar em silêncio!... Se deixamos que essa flor nasça cuidadosa e docemente... aos poucos ela vai vendo a luz do dia.
Nas horas, nos dias, nos meses que estamos longe de muitos que tanto amamos, pensamos sempre que escrever seria um bom escape, mas não pensem que o é! Ao olhamos o mar calmo e convidativo, sentimos a brisa ligeira por entre calor tórrido e mais uma vez tenta a nostalgia entrar dentro de nós, mas habilmente agarramo-nos àquilo que melhor temos desenvolvida… a memória dos bons tempos passados no meio de quem tanto amamos e sem de facto escondermos o eterno prazer pelo fascínio que esta terra nos envolve no dia a dia… e adorável companhia que escolhemos para o nosso dia a dia…
Fazemos parte dos erguidos do chão, daquela raça de gente que teima em ser feliz mesmo que para isso tenha que derrotar a vida num combate singular.
Na verdade, às vezes todos nós sentimos a necessidade de companheirismo – de alguém para ouvir o que dizemos, para nos consolar, alguém que compreenda os nossos sentimentos mais profundos, nossos pensamentos e que nos aceite como somos. Precisamos de alguém que seja sensível às nossas emoções.
A solidão é um sentimento bem forte, que se pode tornar muito doloroso. Provoca uma sensação de vazio e de isolamento.
O isolamento é diferente da solidão

É o momento que se escolhe para estar consigo mesmo, em paz e harmonia. É uma busca interior, um movimento voluntário, uma virtude desenvolvida.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O meu mundo

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Meu melhor mundo mora na porção mais silenciosa de mim mesmo. Eu inventei-o à minha maneira. Recorro sempre a ele, quando tenho excesso de consciência de que sou parte desse planeta que se apresenta totalmente desequilibrado.
Estamos a perder o dom da alegria e a aprender a sermos infelizes. Porquê esta inquietude que sentimos no recôndito dos nossos corações? Quanto mais conhecimento tecnológico, mais clara se mostra a infelicidade pessoal…
Daí ter escolhido esta ilha paradisíaca… ainda faltam as infra-estruturas, mas se calhar, é esse mesmo isolamento do mundo e o ainda reduzido número de turistas que mais fascina quem parte à descoberta destas ilhas. Em nenhum outro lugar se sente tanta tranquilidade e paz!!!
Assim, se hoje me sentar na areia e fizer um castelo, como muitas vezes faço, independentemente de quem olha, este será mais um castelo fantasma com muitos poucos moradores, não aquele a que muitos se habituaram a pensar, cheio de amigos e conhecidos… Eu sabia que havia de chegar o dia. Quando era muito novo, perguntava-me, se havia algum mecanismo secreto na vida, que nos fizesse crescer. Penso agora, que são os sonhos não concretizados. Pouco a pouco fui esgotando a paleta de cores com que costumava colorir a vida… penso que é o que acontece às pessoas. Mais cedo ou mais tarde acabam-se as cores e a que é dominante passa a ser a cor real, natural, da vida, das pessoas, do café que se bebe logo pela manhã. Acho que cresci. Apareceram os cabelos brancos, já faço as grandes viagens que sonhava fazer e sou capaz de enfrentar o que a vida me traga com confiança, olhos nos olhos.
Volto aqui porque ainda tenho um sonho por cumprir e esta é a minha montanha magica… e eu não sei viver sem ser assim…
Estava com um objectivo na minha vida, que era partir!
Para bem longe! Não por cobardia mas sim por canseira! Não de trabalho, mas sim das pessoas! Todas no geral e ninguém em particular!
O único motivo pelo qual ainda não teria este abandono acontecido era a saudade que tinha dos seres queridos mais chegados a mim! Quando deles me separava sentia uma chamada serena de ajuda!
Procurava satisfações para adiar o que seria inevitável!
Agora num presente, mesmo presente comecei na contínua e incessante procura do motivo que um dia me levou à partida! E está sempre na minha frente….
O motivo do que será a minha e prolongada ausência...
A jornada que se seguirá não poderá ter um outro rumo senão aquele que me atrai! Não que se trate de uma atracão! Não que se trate duma obsessão!
Não sou uma pessoa obsessiva
Se calhar não há nenhum motivo... e se houver, cada vez mais vai ser difícil de o encontrar... vai sendo apagado pelo tempo... é sempre assim...será????
Procurar o motivo, pode desviar-me da verdadeira ideia que deverei ter sobre o que me aconteceu. Não quero que o motivo seja a opção nem a causa.
Parece um paradigma mas a ser serão as duas! Qualquer que seja o ângulo!
E será na responsabilização destas opções que vou encontrar motivos para continuar a procurar o motivo. Não uma procura de escape…já não…
Procurar por procurar, não adianta muito!
Procurar para ajudar a decidir outra melhor opção, já é aceitável.
A satisfação dos meus interesses e o querer concretizar o que imagino como ideal, ofusca-me. Por vezes não me deixa ver com nitidez, com lucidez.
Há pessoas que facilmente substituem o próprio coração pela razão, desvalorizando os sentimentos.
Posso ignorar os gritos que oiço vindos do meu coração. E seguir em frente com a certeza de que vou encontrar o que quero não querendo dar conta que isso já aconteceu.
Facilmente julgamos os outros, descartando-os das nossas vidas como se a sua importância de repente fosse nenhuma.
Não quero substituir a possibilidade pela certeza!... É de facto um morno e estéril beco em que se refugia muita gente, privilegiando a segurança (!?) em detrimento do viver, da vida. E já é tão pouco o tempo... e nem que a vida fossem mil anos!


SAUDADES....