terça-feira, 30 de setembro de 2008

A ESTRADA QUE PARECE CONFUSA NA VIDA

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Cada um de nós caminha pela vida como se fosse um viajante que percorre uma estrada. Há os que vêem margens floridas e os que somente vêem paisagens desertas.


Há os que pisam em macia relva e os que ferem os pés em pedras pontiagudas e espinhos. Há os que viajam em companhias amigas, assinaladas por risos e alegrias.


E há os que caminham com gente indiferente, egoísta e má.


Há os que caminham sozinhos – inclusive crianças - e os que vão em grandes grupos. Há os que viajam com pai e mãe. E os que estão apenas com os irmãos.


Há quem tenha por companhia marido ou mulher. Muitos levam filhos. Outros carregam sobrinhos, primos, tios. Alguns andam apenas com os amigos.


Há quem caminhe com os olhos cheios de lágrimas e há os que se vão sorridentes. Mas, mesmo os que riem, mais adiante poderão chorar. Nessa estrada, nunca se conheceu alguém que a percorresse inteira sem derramar uma lágrima. Pela estrada dessa nossa vida, muitos caminham com seus próprios pés. Outros são carregados por empregados ou parentes. Alguns vão em carros de luxo, outros em veículos bem simples.


E há os que viajam de bicicleta ou a pé.


Há gente branca, negra, amarela. Mas se olharmos a estrada bem do alto, veremos que não dá para distinguir ninguém: todos são iguais.


Há gente magra e gente gorda. Os magros podem ser assim por elegância e dieta ou porque não têm o que comer. Alguns trazem bolsas cheias de comida. Outros levam pedacinhos de pão amanhecido. Muitos gostam de repartir o que têm. Outros dão apenas o que lhes sobra. Mas muita gente da estrada nem olha para os viajantes famintos.


Há pessoas que percorrem a estrada sempre vestidas de seda e cobertas de jóias. Outros vestem farrapos e seguem descalços.


Há crianças, velhos, jovens e casais, mas quase todos olham para lugares diferentes. Uns olham para o próprio umbigo, outros contemplam as estrelas, alguns gostam de espiar os vizinhos para fofocar depois. Uma boa parte conta o dinheiro que leva.


E há os que sonham que um dia todos da estrada serão como irmãos.


Entre os sonhadores há os que se dedicam a dar água e pão, abrigo e remédio aos viajantes que precisam.


Há pessoas cultas na estrada e há gente muito tola. Alguns sabem dizer coisas difíceis e outros nem sabem falar direito.


Em geral, os sabichões não gostam muito da companhia dos analfabetos. O que é certo mesmo é que quase ninguém na estrada está satisfeito.


A maioria dos viajantes acha que o vizinho é mais bonito ou viaja de forma bem mais confortável. É que na longa estrada da vida, esquecemos que a estrada terá fim.


E, quando ela acabar, o que teremos?

Carregaremos, sim, a experiência aprendida durante o tempo de estrada e estaremos muito mais sábios, porque todas as outras pessoas que vimos no caminho nos ensinaram algo. A estrada de nossa existência pode ser bela, simples, rica, tortuosa.

Seja como for, ela é o melhor caminho para o nosso aprendizado. Quando nos apresentaram essa estrada é porque nela se encontram as pessoas e situações mais adequadas para nós.

Assim, vai pela estrada ensolarada.

Procura ver mais flores.

Valoriza os teus companheiros de viajem e não os que de repente aprecem, reparte as provisões com quem tem fome.

Mas, sobretudo, não deixes de caminhar feliz, com o coração em festa, agradecido por terem te dado a chance de percorrer esse caminho de sabedoria.

Mas volta sempre para quem te mais acompanha em toda a tua caminhada nesta estrada que foi e será a nossa…


AMO-TE




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ESTAR DE BEM COM A VIDA

Toda vez que olho atento à minha volta, imagino como seria um mundo perfeito...


Vejo como a natureza é complexa e nada actualmente consegue demonstrar seu funcionamento através de meios humanos, vejo que o ser humano também é complexo e nada que inventamos consegue definir nossas características básicas, vejo como o universo é complexo onde não sabemos realmente se uma pedra é na verdade uma simples pedra. Com tanta complexidade, leva-me a acreditar que o mundo em que vivemos é simplesmente perfeito!!! Ora! Um universo onde todas as coisas tentem a algum ciclo, onde o equilíbrio predomina e existe uma evolução constante, não poderíamos chamá-lo de perfeito?


Antes imaginava um mundo perfeito onde não existisse dor, onde não existissem problemas, onde não existissem desigualdades, onde não existissem coisas ruins... enfim, se esse mundo realmente existisse será que nós existiríamos? Será que tais coisas são puramente invenções humanas?

Conhecer e sentir esta vida simples no dia a dia é algo que só é substituído pela saudade e nunca pelo isolamento, nem pelas ausências dos ditos bens materiais do dito 1º Mundo… se ele na verdade existe é fruto da matéria cerebral de muitos que se deixam embalar pela necessidade utópica de se auto convencerem que são estrelas no meio em que vivem…humildade e amor… é mais que suficiente para

ESTAR DE BEM COM A VIDA



















BEIJOS PARA TODOS