sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A minha verdadeira Viagem...Foi assim que tudo começou...

Numa noite de Primavera, encontraram-se, por acaso, dois seres que, em tudo, se diferenciavam, tanto na aparência como na postura.


Ela era jovem ,linda de ar descontraído, ainda na entrada da vida …


Ele era alto, cabelos desalinhados, aquele ar intelectual machista, sem nenhum sinal especial que chamasse a atenção.

Sentados, naquele chat, ambos dançavam: ela com seu corpo magnânimo…esvoaçando entre véus e flores como água duma cascata a entrar num vale e formando um ribeiro, ele na sua imaginação viu-se como que um barco serpenteando as margens do mesmo.


Os olhares cruzaram-se, ele sorriu e disse: és interessante?


Ela, um pouco admirada da intrusão, respondeu laconicamente: sim?...


Não satisfeito com a resposta, ele levantou-se, saiu e passados uns tempos voltou ao lugar onde a tinha visto.

Ela fez um gesto com a cabeça, dizendo que o estava novamente a ver, mas tímido.


Passado uns tempos ele volta cada vez mais só!... e enchendo-se de coragem e fez-lhe chegar um scrap! O que estaria lá escrito só eles o sabem !

Era muito era pouco, mas ela respondeu-lhe SIM…

Era aquilo que durante a conversa que mantiveram durante duas horas, às voltas por Sintra e Oeiras que, duas pessoas que pareciam tão diferentes, viram com entusiasmo, espanto e até alegria, que poderiam estar em sintonia de ideais e pensamentos.
Estes foram os primeiros dias de uma bela amizade e uma vida e amor que, começou por um encontro fortuito, num bar cascaense e dois amigos conheceram-se por acaso, ou talvez não....

Desatino, destino, carma, carência, demência, paciência...

Sou assim, apaixonado, desatinado, sempre de coração disparado, pernas trémulas, olhos a procurar-te, sem cansar, mesmo sem nenhuma chance de te reencontrar, amei loucamente, sofri alucinadamente meu coração sempre adolescente quis-te presente, quis teus abraços, teus beijos, teus carinhos, tuas loucuras puras.


Minhas, só minhas


Esperei e sempre que quando chegou foi …. a hora

Estarei e estive sempre pontual e eu sempre pronto para te receber, querer amar-te de paixão.
Sei ser levemente sacana, mas mais que isso, não me permite a timidez acho que deve-se a rigidez que a vida me impôs, mas também em momentos da tua frigidez…mas na alma, nos pensamentos permito-me todas as loucuras e na prática, finjo-me de sábio quero viver tudo o que a vida me apresentar sem ninguém para ter que explicar pois ando cansado de ser vigiado.
O que tenho de meu?
Meu espírito, meus pensamentos e faço da imaginação a lembrança de todos os nossos doces momentos.

O 1º dia / O 1º conto / O 1º menino

Era uma vez um menino. Menino esse que era o centro do mundo.

Talvez não o fosse mas sentia que a ele pertencia...

Esse menino sempre teve rios de amor à sua volta, mares de sorrisos, cascatas de beijos... esse menino só podia ser feliz.

E era! Era um menino feliz ... Esse menino abusava na sua oferta.

Dava o que tinha e o que não tinha. Esse menino tinha castelos e nele punha todo o seu mundo. Esse menino era médico e curava todos os seus povos.

Esse menino era Rei, e sempre havia festa no seu reino. O menino era por vezes “condenado” por metralhar o seu mundo a beijos e abraços.

Mas não seria essa a essência do menino?!

Uma fragrância de flores, coberto de beijos ... fustigado a abraços.

O menino tinha o titulo do Riso! O mundo parava se não estava a rir ...

Uma dia parou

E então o menino viu que, na verdade, só ele tinha parado.

Esse menino foi crescendo.

O encanto dele nunca se perdeu e às vezes ainda se apercebe que pode ser um “pequeno mundo” de alguém ...

Pobre menino. Pobre menino crescido que se tornou numa anémona.

Com o toque retrai ...

Pobre menino crescido que foge com o olhar ...

Pobre menino crescido que para um estranho lugar foi viver.

Sem castelos, rios ou cascatas ...

Pobre menino crescido que deixou de brincar e sonhar ...

O seu mundo ainda se move a risos….

Veio uma onda e levou-lhe o castelo.

Às voltas e viagens em África

É um principio que fim não terá...viajar será sempre o meu castelo...

É aqui que me vou propor a dar aquilo que nestes últimos anos tenho feito...conhecer África e bem mais os Africanos...

Minha família dá-me aquilo que preciso...Amor e Carinho

África dá-me a força que necessito para sobreviver nesta Europa cada vez mais fútil

Calhau Rolado Bar dá-me o tempo e a alma para por em prática a escrita das minhas viagens.